ABSTRACT
Resumen (analítico) Se abordan prácticas de agencia de niñas y niños de clases populares en una escuela primaria en Villa María, Córdoba, Argentina. Desde un método etnográfico, el problema de investigación se vincula con la agencia infantil en contextos escolares. El interrogante refiere a cuáles son las modalidades que asumen las prácticas de agencia infantil, según cómo niñas y niños resisten a los ordenamientos temporales y espaciales en la escuela, resignifican miradas y clasificaciones de las docentes y disputan por la distribución de recursos materiales. Los resultados señalan que niñas y niños producen diversos procesos de agencia desde discursos e interacciones intergeneracionales que se tejen en la cotidianidad escolar. Estas prácticas no son instrumentales ni en todos los casos reflexivas, más bien están socialmente incorporadas.
Abstract (analytical) This study addresses agency practices by working class children at a primary school in Villa María, Córdoba, Argentina. Using an ethnographic method, the research focused on children's agency capacity in school contexts. The author asked what modalities are assumed by children's agency practices? This is based on how children resist temporal and spatial orders in school, redefine their views and assessments of teachers and dispute the distribution of material resources. The results indicate that children produce different agency processes through intergenerational discourses and interactions that are woven into everyday school life. These practices are not instrumental nor in all cases reflexive, instead they are socially embedded.
Resumo (analítico) Este estudo aborda as práticas de agenciamento de meninas e meninos de classes populares em uma escola primária de Villa María, Córdoba, Argentina. A partir de um método etnográfico, o problema de pesquisa está ligado à capacidade de agência das crianças em contextos escolares. A questão se refere a quais são as modalidades assumidas pelas práticas de agenciamento das crianças, segundo como meninas e meninos resistem às ordens temporais e espaciais na escola, ressignificam visões e classificações dos professores e disputam a distribuição dos recursos materiais. Os resultados indicam que meninas e meninos produzem diversos processos de agenciamento a partir de discursos e interações intergeracionais que são tecidos no cotidiano escolar. Essas práticas não são instrumentais nem em todos os casos reflexivas, mas estão socialmente incorporadas.